Texto de CLÁUDIO
CASSIMIRO DIAS - CRIMINÓLOGO
A sociedade evolui e tudo ao seu
entorno tende a seguir esse caminho. Sabemos que a evolução e o progresso trazem
benefícios para uns e as, vezes, prejuízos para outros.
Mas, o certo é que a sociedade evolui,
queiramos sim, queiramos não.
Em tempos idos, o encarceramento das
pessoas condenadas, e ou em acautelamento judicial, ou seja, presos de maneira provisória,
ou cautelar, lá eram postos e a comunicação de dentro para fora, se atinha a
bilhetes e ou mensagens verbais, quando da visita por parentes e amigos.
Com a evolução e a tecnologia, essa
comunicação passa a ser feita de maneira mais aprimorada, pelos presos.
O aparelho celular passou a ser uma
ferramenta muito eficaz para que os presos comuniquem e dêem ordens para
pessoas que estão fora do sistema prisional, pessoas que façam parte da
organização criminosa, da facção, e mesmo pessoas, a serviço da prática
criminosa, enquanto o preso estiver sob a custódia do estado.
Não há dúvidas que há uma necessidade
urgente de mudanças, e adaptações, para que se impeça a comunicação entre os
presos e criminosos que estejam fora dos muros dos presídios, penitenciárias, e
casas de detenção.
Os bloqueadores de celular não
funcionaram, e sempre há noticias que crimes ordenados de dentro dos presídios.
Então, o que tem de ser feito é impedir a entrada dos aparelhos celulares
dentro dos presídios.
Aqui não estou, de maneira alguma, falando
sobre incomunicabilidade do apenado, pois, não se quer retirar os direitos e
cidadania do Apenado, mas, controlar com eficácia e eficiência a comunicação e
a qualidade do controle interno sob os direitos e deveres do preso.
Mais cedo ou mais tarde, o
Recuperando será posto em liberdade, e temos de refletir, que tipo de pessoa
nós queremos ver reinserida na sociedade, após o cumprimento da sentença.
Há muita reflexão quando se trata de
SISTEMA PENITENCIÁRIO, e urgente a adoção de AÇÕES que funcionem e minimizem os
problemas carcerários em nosso País.
E um aspecto que sempre menciono, e
que comprovadamente reduz a possibilidade do visitante levar e entregar
objetos, armas, drogas ao preso, além de minimizar o constrangimento de
familiares e pessoas que visitem alguém em um estabelecimento prisional, ou
seja, quem deveria passar pela revista mais rigorosa é o preso que antes e
depois da visita e antes de entrar na cela passaria por uma revista pessoal,
com todo o rigor legal possível.
·
CLÁUDIO CASSIMIRO DIAS – PÓS GRADUADO
EM CRIMINOLOGIA, BACHAREL EM DIREITO E HISTÓRIA, PALESTRANTE.
Publicado em 09/09/2006.
__________________________________________________
ABSTRACT
With an evolution and a technology, this
communication happens to be done in a better way, by prisoners.
The mobile device has become a very effective
tool for prisoners to communicate and give orders to people in a prison system,
people who are part of the criminal organization, the faction, and even people,
a service of criminal practice, while the Stuck calmly in a ward of the state.
There is no doubt that there is an urgency for
changes and adaptations to prevent communication between prisoners and
criminals within two walls of prisons, penitentiaries and houses of detention.
Cell phone blockers do not work, and whenever
the crimes ordered from within the prisons. So, what has to be done to prevent
the entry of the cellular devices inside the prisons.
CLÁUDIO CASSIMIRO DIAS - POST GRADUATED IN CRIMINOLOGY, GRADUATE IN RIGHT AND HISTORY, LECTURER.
Nenhum comentário:
Postar um comentário