sexta-feira, 18 de agosto de 2017
quarta-feira, 16 de agosto de 2017
segunda-feira, 14 de agosto de 2017
quinta-feira, 10 de agosto de 2017
Poesia PAI - em homenagem ao DIA DOS PAIS, - autor: Cláudio Cassimiro Dias
PAI
Cláudio Cassimiro Dias
Pai que da labuta incessante retira o sustento da família
Pai de olhar sofrido e rosto cansado
Que mesmo assim vai trabalhar,
Sustentáculo da família, dia e noite em vigília
Para a família criar e alimentar
Pai de face esperançosa pro dias melhores
Corre de um lado a outro
Corre e volta ao seu lar
Pai que tantas noites não dormiu
Pensando em algum problema familiar
Pensar e resolver é sua missão
Servir de exemplo, mostrar os bons caminhos
Trilhar junto ao filho, conduzir a prole
Acompanhar a esposa na educação filial
Seguir com cabeça pensante e olhar constante
Ver a vida e direcionar os filhos
Pai como você é importante para nós
Importante de fato, importante demais
Pai, pai, papai...
sexta-feira, 4 de agosto de 2017
Luiz Melodia morre aos 66 anos, em decorrência de câncer de medula
O
cantor, compositor e músico carioca Luiz Carlos dos Santos, o Luiz
Melodia, morreu na cidade natal do Rio de Janeiro (RJ), aos 66 anos, em
decorrência de complicações de um câncer que atacou a medula óssea.
Melodia morreu na madrugada de hoje, 4 de agosto, por volta das cinco
horas da manhã. A informação foi confirmada ao colunista musical do G1
por Renato Piau, guitarrista que tocou com Melodia, após ligação para a
família do artista. Melodia chegou a fazer um transplante de medula
óssea e resistiu ao procedimento, mas não vinha respondendo bem à
quimioterapia. O câncer voltou e o estado de saúde de Melodia se agravou
bastante ontem. O artista estava internado no hospital Quinta D'Or.
Ele cantava que o nome dele era ébano na música que defendeu no festival Abertura,
exibido pela TV Globo em 1975. Na certidão de nascimento, o nome era
Luiz Carlos dos Santos. Mas o Brasil o conhecia mesmo pelo nome
artístico de Luiz Melodia. Nascido em 7 de janeiro de 1951 no morro do
Estácio, o bairro da cidade natal que ele cantou poeticamente em um dos
sambas mais conhecidos do repertório gravado a partir da década de 1970,
Luiz Melodia saiu de cena hoje em decorrência de complicações de um
câncer de medula óssea conhecido cientificamente como mieloma múltiplo,
mas fica eternamente em lugar de honra na história da música brasileira.
Tinha 66 anos de vida e 46 de carreira, se estabelecido como marco zero da trajetória profissional o lançamento da música Pérola negra em 1971 na voz de Gal Costa. Pérola negra era um dos destaques do show Fa-tal – Gal a todo vapor. No ano seguinte, Maria Bethânia lançou o samba Estácio, Holy, Estácio no álbum Drama (1972), abrindo caminho para que Melodia lançasse em 1973 pela gravadora Philips o primeiro álbum, Pérola negra, um dos clássicos da música brasileira de todos os tempos.
Pérola negra
tinha samba, mas não era um disco de samba como o cantor tinha
aprendido no morro em vivência musical que começou dentro de casa,
quando Luiz ouvia o pai, o compositor Oswaldo Melodia, tocar. O álbum
que projetou Melodia ergueu uma ponte tropicalista que ligava o samba do
Estácio ao blues, passando pelo choro, pelo soul e pelo rock ao cair em
suingue singular.
O romantismo ingênuo do cancioneiro da
Jovem Guarda, influência assumida do cantor, ficaria mais evidente em
álbuns posteriores com regravações de sucessos da turma comandada por
Roberto Carlos em 1965, época em que Melodia ainda frequentava programas
de calouros em busca do lugar ao sol que não havia conseguido com a
formação de conjunto efêmeros, como Os Filhos do Sol e Os Instantâneos,
para animar bailes da juventude pop dos anos 1960.
De lá para cá, a partir especificamente da edição do álbum Pérola negra,
Melodia firmou nome na música brasileira como um dos compositores de
assinatura pessoal, delineada em posteriores álbuns autorais como Maravilhas contemporâneas (1976), Mico de circo (1979), Nós (1980), Felino (1983), Claro (1987), Pintando o sete (1991), 14 quilates (1997), Retrato do artista quando coisa (2001) e o derradeiro Zerima (2014). Grande cantor de voz aveludada, Luiz Melodia foi bamba que foi muito além do samba do Estácio.
(Leia mais sobre a obra de Luiz Melodia)
(Crédito da imagem: Luiz Melodia em foto de divulgação de Daryan Dornelles)
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