terça-feira, 17 de maio de 2016

SER MILITAR (POESIA)

Poesia de Cláudio Cassimiro Dias

SER MILITAR

Ser Militar é levantar de manhã
Vestir a farda que tanto sonhou
Atravessar a avenida e seguir
Em direção certa: o quartel.

Ser militar é viver em prol
De toda a sociedade
É ser amigo da verdade
É fazer e realizar boas ações.

Ser militar é algo inigualável
É sonhar acordado
Trabalhar mesmo dormindo
Pensando no dia por vir.

Ser militar é viver intensamente
Seguindo em frente
Ajudando a nação
Com alma e coração.

Ser militar é muito especial
É viver além do normal
Correr pela vida
Ajudar muita gente.

Ser militar é até difícil descrever
É muito mais que viver
É viver duas vezes
É viver, é viver, e se necessário, até mesmo perecer.

segunda-feira, 16 de maio de 2016

Tiroteio no Bairro Primeiro de Maio termina com dois mortos e um ferido


Crime na região Norte tem a autoria e motivação desconhecidas

postado em 16/05/2016 09:27 / atualizado em 16/05/2016 09:34
Um tiroteio terminou com dois homens mortos e um ferido na madrugada desta segunda-feira, no Bairro Primeiro de Maio, na Região Norte de Belo Horizonte. Segundo informações da Polícia Militar, o crime ocorreu entre as ruas Américo Martins da Costa e Jacana e a autoria e motivação ainda são desconhecidas.

Militares chegaram ao local depois de uma chamada informando sobre o tiroteio na região. Ao chegarem constataram a morte de David Cristiano Dias, de 22 anos, e Luiz Henrique Peixoto de Araújo, de 25, que foram atingidos por vários disparos.

Um homem de 26 anos também foi atingido no braço e socorrido na Unidade de Pronto Atendimento Primeiro de Maio. De acordo com o sobrevivente, os tiros foram dados por um homem em uma moto, mas ele não soube explicar a motivação do crime. Ainda de acordo informações do boletim de ocorrência, o homem informou à polícia que acredita ter sido "atingido por acaso". Durante o atendimento à vítima, dois homens em uma moto procuraram informações sobre o estado de saúde dele e fugiram do local.

Paralisação dos metroviários atinge 100% da frota nesta segunda, em BH

postado em 16/05/2016 07:36 / atualizado em 16/05/2016 08:14
Edésio Ferreira/EM/D.A Press
 Os usuários do metrô de Belo Horizonte encontraram os portões das estações fechados na manhã desta segunda-feira. Segundo informações do Sindicato dos Metroviários de Minas Gerais, 100% da frota está parada e a previsão é de que continue assim durante todo o dia. Para as 14h está marcada audiência no Tribunal Regional do Trabalho (TRT), onde a categoria discute os desdobramentos da greve, as questões salariais e outras reivindicações.
O movimento contraria a decisão do TRT para que a categoria opere em escala mínima de 80% e paralisa totalmente o transporte metroviário. A expectativa é de que pelo menos 230 mil usuários utilizem o serviço por dia. Segundo a presidente do  Sindicato dos Metroviários de Minas Gerais, Alda Santos, a decisão pela paralisação total da frota se deu como forma de pressionar a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) quanto às reivindicações da categoria. Entre elas, a garantia do vale cultura, oferta de duas toalhas individuais, por ano aos empregados das oficinas de manutenção e reajuste salarial.

A concentração dos metroviários em audiência no Tribunal Regional do Trabalho (TRT), às 14h, vai discutir as regras da escala mínima a ser mantida no sistema metroviário durante o período de greve. De acordo com o sindicato, o acordo feito entre a CBTU e o TRT não é adequado. “A empresa fechou em 80% dos funcionários no horário de pico e 50% no horário de vale, o que traz problemas de segurança para a operação”, informou a presidente. 

segunda-feira, 9 de maio de 2016

Presidente em exercício da Câmara anula votação do impeachment

Waldir Maranhão (PP-MA) acolheu pedido da Advocacia-Geral da União.

Maranhão assumiu presidência da Câmara com afastamento de Cunha.

Nathalia PassarinhoDo G1, em Brasília
O presidente interino da Câmara, deputado Waldir Maranhão (PP-MA), decidiu nesta segunda-feira (9) anular a votação do impeachment da presidente Dilma Rousseff, ocorrida no dia 17 de abril. Ele acolheu pedido feito pelo advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo.

sexta-feira, 6 de maio de 2016

Mãe Mineira


* Cláudio Cassimiro Dias - autor

 
É Mãe muito especial
Mãe mineira tem colher de pau
Avental xadrez com renda
Lenço na cabeça
Chinelo precata de couro de boi
Modo sereno de falar
Mãe mineira fala uai!
Uai! filho!
Uai! Foi?
Mãe mineira é mãe do trem bão
Do deixa quieto
Do deixa pra lá
Do larga mão. Oh! Sô.
Oh! Trem bão.
Mãe mineira fala baixo e fala pouco
Ouve mais e fala menos
Mãe mineira tem queijo e goiabada para servir
Requeijão e pinga da roça
Tem coalhada e tem pilão
Oh! Café bão!
Mãe mineira tem montanha e rancho de sapé
Tem milho verde para colher
Mãe mineira tem cachoeira
E feixe de lenha para carregar
Fogão de barro para cozinhar
Mãe mineira é uma porção de mães
Mãe mineira tem vestido de chita
E olhar apaixonado
Mãe mineira é...
Como o céu, como a lua, como as estrelas.
Mãe mineira é...
- Passa pra dentro meu filho.

 
Cláudio Cassimiro Dias

terça-feira, 3 de maio de 2016

WhatsApp volta a funcionar no Brasil, após bloqueio da Justiça.



Justiça de Sergipe atendeu pedido dos advogados do aplicativo.
Serviço de mensagem foi bloqueado nesta segunda-feira (2).

Do G1, em São Paulo
Ícone do aplicativo de conversa Whatsapp em um smartphone (Foto: Fábio Tito/G1)Ícone do aplicativo de conversa Whatsapp em um smartphone (Foto: Fábio Tito/G1)
O WhatsApp voltou a funcionar para algumas pessoas, disseram usuários do aplicativo nesta tarde de terça-feira (3). Eles comentaram sobre o retorno em redes sociais como Facebook e Twitter.
Procuradas pelo G1, Oi, TIM e Vivo informaram terem sido notificadas e que já liberaram o acesso ao aplicativo. A Claro não respondeu. A Justiça de Sergipe derrubou o bloqueio que havia sido determinado pelo juiz Marcel Maia Montalvão, da Vara Criminal de Lagarto, em Sergipe.
Ele havia determinado que TIM, Oi, Claro, VivoNextel suspendessem o acesso ao WhatsApp por 72 horas a partir das 14h desta segunda-feira. O WhatsApp conseguiu obter uma decisão favorável da Justiça de Sergipe e derrubou o bloqueio.
O desembargador do Tribunal de Justiça de Sergipe Ricardo Múcio Santana de Abreu Lima aceitou um pedido de reconsideração dos advogados do WhatsApp.
Com isso, o serviço deveria voltar a funcionar assim que as operadoras fossem notificadas e fizessem ajustes em sua rede de telefonia.
Os advogados do WhatsApp haviam entrado com um recurso contra a determinação, mas não obtiveram sucesso, pois o desembargador Cezário Siqueira Neto negou o pedido.
Investigação
O bloqueio do aplicativo foi pedido porque o Facebook, dono do WhatsApp, não cumpriu uma decisão judicial anterior de compartilhar informações que subsidiariam uma investigação criminal sobre tráfico de drogas no município de Lagarto, a 75 km de Aracaju.

A recusa já havia resultado na prisão do presidente do Facebook para América Latina em março deste ano, também determinada pelo juiz Marcel Montalvão, da Vara Criminal de Lagarto, responsável pela decisão que bloqueou o aplicativo.
O magistrado atendeu a um pedido de medida cautelar da Polícia Federal, que foi endossado por parecer do Ministério Público. A multa para as empresas em caso de descumprimento do bloqueio é de R$ 500 mil por dia.
Aplicativo diz não ter dados
Em comunicado, o WhatsApp lamentou a decisão e disse não ter a informação exigida pelo juiz. Nesta terça, Jan Koum, um dos criadores do WhatsApp, afirmou que o app não guarda histórico de mensagem de seus usuários e sugeriu que atender aos pedidos da Justiça brasileira colocaria em risco a segurança não só dos usuários brasileiros, mas de todos os usuários no mundo.

Após a repercussão da decisão, o site do TJSE apresentou instabilidade na tarde de segunda. O problema continua nas primeiras horas da manhã desta terça-feira.
Anonymous Brasil assumiu a autoria do ataque e informou ter derrubado o site do TJSE em protesto pela decisão de bloquear o aplicativo. A assessoria de comunicação do TJSE não confirmou que o site foi hackeado. Depois que o órgão percebeu a possibilidade de um ataque, decidiu bloquear a internet para proteger a rede de dados.
Outros bloqueios
Não é a primeira vez que um tribunal decide pela suspensão do acesso ao serviço de bate-papo no Brasil.

O bloqueio anterior ocorreu em dezembro de 2015, quando a Justiça de São Paulo ordenou que as empresas impedissem a conexão por 48 horas em represália ao WhatsApp ter se recusado a colaborar com uma investigação criminal.
O aplicativo ficou inacessível por 12 horas e voltou a funcionar por decisão do Tribunal de Justiça de SP.
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segunda-feira, 2 de maio de 2016

WhatsApp será bloqueado por 72 horas, ordena Justiça

Bloqueio a partir das 14h deve durar 72 horas, decide Justiça de Sergipe.

Pedido faz parte da investigação criminal que prendeu executivo do Facebook.

Do G1, em São Paulo
Ícone do aplicativo de conversa Whatsapp em um smartphone (Foto: Fábio Tito/G1)Ícone do aplicativo de conversa Whatsapp em um smartphone (Foto: Fábio Tito/G1)
A Justiça de Sergipe mandou as maiores operadoras de telefonia do país bloquearem o acesso dos brasileiros ao aplicativo de mensagem instantânea WhatsApp por 72 horas a partir das 14h desta segunda-feira (2). A assessoria da TIM confirmou ao G1 que recebeu a notificação.
A decisão é do juiz Marcel Maia Montalvão, da Vara Criminal de Lagarto, no Sergipe. O magistrado atendeu a um pedido de cauter da Polícia Federal, que foi endossado por parecer do Ministério Público.
O bloqueio foi pedido porque o Facebook, dono do WhatsApp, não cumpriu outra decisão judicial de compartilhar informações que subsidiariam uma investigação criminal. A recusa já havia resultado na prisão do presidente do Facebook para América Latina em março deste ano.
Segundo o juiz, a medida cautelar é baseada no Marco Civil da Internet. Os artigos citados pelo magistrado dizem que uma empresa estrangeira responde pelo pagamento de multa por uma “filial, sucursal, escritório ou estabelecimento situado no país” e que as empresas que fornecem aplicações devem prestar “informações que permitam a verificação quanto ao cumprimento da legislação brasileira referente à coleta, à guarda, ao armazenamento ou ao tratamento de dados, bem como quanto ao respeito à privacidade e ao sigilo de comunicações.”
Não é a primeira vez que um tribunal pede a suspensão do acesso ao serviço de bate-papo no Brasil. O bloqueio anterior ocorreu em dezembro de 2015, quando a Justiça de São Paulo ordenou que as empresas impedissem a conexão. A ferramenta permaneceu inacessível por 12 horas.
Conta no WhatsApp
A investigação foi iniciada após uma apreensão de drogas na cidade de Lagarto, a 75 km de Aracaju. O juiz Marcel Montalvão pediu há quatro meses que o Facebook informasse o nome dos usuários de uma conta no WhatsApp em que informações sobre drogas eram trocadas.

A assessoria de comunicação do Tribunal de Justiça do Estado de Sergipe informou que o juiz está em audiência e que a assessoria dele confirma a existência do processo, mas não iria passar informações, pois corre em segredo de justiça.
O Facebook já proíbe que a rede social seja usada para vender drogas. No começo de fevereiro, alterou a política de uso do site e do aplicativo de fotos Instagram para impedir também que os usuários comercializassem armas.
Na prática, donos de páginas e perfis já não podiam vender material bélico, mas pequenas microempresas podiam usar a ferramenta de criação de anúncios rápidos para isso. Com a alteração, essa prática foi vetada. A política da rede, no entanto, não se estende ao WhatsApp.
Segundo o delegado Aldo Amorim, membro da Diretoria de Combate ao Crime Organizado da Polícia Federal em Brasília, a investigação foi iniciada em 2015 e esbarrou na necessidade informações relacionadas as trocas de mensagens via whatsapp, que foram solicitadas ao Facebook e não fornecida ao longo dos últimos meses.
Ainda de acordo o delegado, existe uma organização criminosa na cidade de Lagarto e o não fornecimento das informações do Facebook está obstruindo o trabalho de investigação da polícia. Ele disse também que toda empresa de comunicação que atua no Brasil deve seguir a legislação brasileira, independente do seu país de origem.
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