Executivos foram presos na sexta-feira e seguem prestando depoimento na Superintendência da PF, em Curitiba
Agência Brasil
Publicação: 18/11/2014 11:21 Atualização:
O juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal em Curitiba, deve decidir
nesta terça-feira (18) se os detidos na sétima fase da Operação Lava
Jato, da Polícia Federal terão as prisões prorrogadas. O prazo de cinco
dias das prisões temporárias vence nesta terça-feira. Entre os detentos
que cumprem prisão temporária está o ex-diretor de Serviços da Petrobras
Renato Duque. O magistrado aguarda manifestação da PF e do Ministério
Público para decidir a questão.
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Os executivos presos na sexta-feira vão
continuar prestando depoimento na Superintendência da PF em Curitiba.
Hoje, os delegados devem fazer a oitiva de diretores ligados às
empreiteiras UTC e Camargo Correa. Dos 25 mandados emitidos pelo juiz,
23 foram cumpridos. Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano, e
Adarico Negremonte Filho continuam foragidos.
Na decisão, assinada nessa terça (17), Sérgio Moro decidiu rejeitar pedido para soltar os presos antes de receber da PF detalhes sobre os depoimentos e das provas colhidas nas diligências realizadas.
"Não há, por ora, e pela própria extensão da operação deflagrada na última sexta-feira, também maiores informações a respeito de quem já foi ouvido e do teor dos depoimentos prestados pelos custodiados, o que também impede avaliação quanto à necessidade ou não de novas medidas investigatórias nos próximos dias. Assim, mais razoável aguardar os posicionamentos da autoridade policial e do MPF [Ministério Público Federal]", decidiu o juiz.
Na decisão, assinada nessa terça (17), Sérgio Moro decidiu rejeitar pedido para soltar os presos antes de receber da PF detalhes sobre os depoimentos e das provas colhidas nas diligências realizadas.
"Não há, por ora, e pela própria extensão da operação deflagrada na última sexta-feira, também maiores informações a respeito de quem já foi ouvido e do teor dos depoimentos prestados pelos custodiados, o que também impede avaliação quanto à necessidade ou não de novas medidas investigatórias nos próximos dias. Assim, mais razoável aguardar os posicionamentos da autoridade policial e do MPF [Ministério Público Federal]", decidiu o juiz.
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