Nomeações vão abrir espaço para suplentes na Assembleia e na Câmara dos Deputados
postado em 18/12/2014 00:12
/ atualizado em 18/12/2014 07:39
Bertha Maakaroun
Pimentel levará nomes que integraram sua administração na Prefeitura de BH
Os
principais cargos do governo Fernando Pimentel (PT) já estão definidos.
Os deputados estaduais reeleitos André Quintão (PT), Paulo Guedes (PT),
Tadeu Leite (PMDB) e Sávio Souza Cruz (PMDB) serão secretários de
estado no governo Fernando Pimentel (PT). Eles vão comandar, nesta
ordem, as pastas de Desenvolvimento Social, de Desenvolvimento e
Integração do Norte e Nordeste de Minas Gerais, de Turismo e Esportes e
de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável. A participação de Paulo
Guedes no primeiro escalão do governo põe fim à disputa com o deputado
estadual Adalclever Lopes (PMDB) pela presidência da Assembleia
Legislativa. Além disso, Guedes pretende ser candidato a prefeito de
Montes Claros em 2016.
As
quatro futuras nomeações de deputados estaduais reeleitos abrirão vagas
no Legislativo para os primeiros suplentes da coligação
PT-PMDB-Pros-PRB: Geisa Teixeira (PT), mulher de Mauro Teixeira,
ex-prefeito de Varginha morto em 2010; o atual deputado estadual Tony
Carlos (PMDB); o advogado e novato João Alberto (PMDB); e Cristina
Corrêa (PT), irmã do deputado federal Miguel Corrêa Júnior (PT).
No
núcleo político, estarão na Casa Civil o advogado Marco Antônio Rezende
Teixeira, que foi procurador-geral de Belo Horizonte e coordenador da
equipe de transição; na Fazenda o economista José Afonso Bicalho,
secretário de Finanças de Belo Horizonte entre 2005 e 2012; no
Planejamento Helvécio Magalhães, que foi secretário municipal da Saúde e
secretário de Atenção Primária no Ministério da Saúde; além do
engenheiro civil Murilo Valadares, que ocupou vários cargos entre 1995 e
2012 na Prefeitura de Belo Horizonte, entre eles ,o comando da Sudecap,
e assumirá a pasta de Obras e Transporte Público.
O deputado
federal reeleito e presidente estadual do PT Odair Cunha vai para a
Secretaria de Estado de Governo, o que abrirá, na primeira suplência da
coligação PT, PMDB, PCdoB, Pros, PRB vaga para o aliado Ademir Camilo
(Pros). No âmbito federal, a indicação do deputado federal eleito Patrus
Ananias (PT) para o ministério do Desenvolvimento Agrário também levará
o segundo suplente da coligação, Silas Brasileiro (PMDB), de volta à
Câmara dos Deputados. Bernardo Santana (PR), cujo mandato termina em 31
de janeiro, não concorreu à reeleição, portanto, a sua indicação já
anunciada por Pimentel para a Secretaria de Defesa Social não afetará a
composição da bancada mineira.
Ao contemplar André Quintão,
muito ligado a Patrus Ananias, e o próprio indicado para a Esplanada dos
Ministérios, Fernando Pimentel consegue pacificar com a composição de
seu governo antigas disputas internas no PT. São também nomes já
definidos: Macaé Evaristo para a Educação e o deputado federal Nilmário
Miranda (PT), que está na quarta suplência da coligação para a Câmara
dos Deputados, comandará a pasta de Direitos Humanos e Participação
Popular. Já Ângelo Oswaldo vai para a Cultura, e Ronald de Freitas, para
a Comunicação. O comandante-geral da Polícia Militar será o coronel
Marco Bianchini.
Para o comando da Cemig, uma das joias da
coroa, está certo o nome de Mauro Borges, atualmente à frente do
Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Ele é
doutor em economia e tem brilhante carreira acadêmica como professor da
Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Para a Companhia de
Habitação do Estado de Minas Gerais (Cohab), será nomeado Claudius
Vinicius Leite Pereira, que comandou a Companhia Urbanizadora e de
Habitação de Belo Horizonte durante o governo municipal Fernando
Pimentel.
INDEFINIÇÕES A nova equipe, porém,
não está toda fechada. Ainda há indefinições. Para a Copasa, está cotado
o economista Paulo Moura, colaborador próximo de Fernando Pimentel e
seu secretário municipal de governo. O empresário Marco Antônio Castelo
Branco está sendo considerado para comandar tanto a Secretaria de
Desenvolvimento Econômico como a Companhia de Desenvolvimento Econômico
de Minas Gerais (Codemig), órgão com maior capacidade financeira do
estado. Está ainda em aberto a pasta da Saúde e a de Ciência, Tecnologia
e Ensino Superior, que será entregue a um partido aliado.
Caberá
ao vice-governador Antônio Andrade (PMDB) a indicação para a
Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Ele estuda trazer um de seus
colaboradores de Brasília, quando comandou o Ministério de Agricultura,
Pecuária e Abastecimento. O deputado federal Miguel Corrêa, que a
princípio assumiria a secretaria de Desenvolvimento Regional, Política
Urbana e Gestão Metropolitana, deve permanecer em Brasília, atendendo ao
pedido da presidente Dilma Rousseff (PT) de manter parlamentares
experientes no Congresso.
O Palácio do Planalto anunciou nesta quinta-feira (27) por meio de nota (leia a íntegra ao final desta reportagem) os primeiros nomes de ministros da equipe do segundo mandato da presidente Dilma Rousseff – Joaquim Levy (Fazenda), Nelson Barbosa (Planejamento) e Alexandre Tombini, que permanecerá como presidente do Banco Central, cargo com status de ministro.
Durante o período de transição, Levy e Barbosa usarão gabinetes no Palácio do Planalto. Eles já se reuniram com a presidente Dilma Rousseff e vão trabalhar na montagem de um plano de ajuste da economia.
O economista e engenheiro Joaquim Levy
atuou nos governos de Fernando Henrique Cardoso (secretário-adjunto de
Política Econômica do Ministério da Fazenda e economista-chefe do
Ministério do Planejamento), Luiz Inácio Lula da Silva (secretário do
Tesouro Nacional) e Sérgio Cabral, ex-governador do Rio de Janeiro
(secretário da Fazenda).
Para assumir o Ministério da Fazenda, ele deixará o posto de
diretor-superintendente do Bradesco Asset Management, responsável pela
gestão de fundos de investimento do banco. A primeira opção de Dilma
para a Fazenda era o diretor-presidente do Bradesco, Luiz Carlos
Trabuco, mas ele declinou do convite para ser ministro.
O economista Nelson Barbosa é professor da Faculdade de Economia da
Fundação Getúlio Vargas (FGV) e da Universidade Federal do Rio de
Janeiro (UFRJ). No primeiro mandato de Dilma, foi secretário-executivo
do Ministério da Fazenda. No governo Lula, exerceu os cargos de
secretário de Acompanhamento Econômico e secretário de Política
Econômica do Ministério da Fazenda. No Planejamento, ele sucederá Miriam
Belchior, ministra da pasta durante todo o primeiro mandato de Dilma.
Alexandre Tombini é servidor concursado do Banco Central e comanda a
instituição desde o início do primeiro mandato de Dilma. Ele sucedeu
Henrique Meirelles, presidente do BC no governo Lula e que chegou a ser
cogitado para ministro no segundo mandato de Dilma, mas, segundo o Blog do Camarotti, sofreu resistência da própria presidente.
Fim da era Mantega
Joaquim Levy vai substituir Guido Mantega, que comanda a pasta desde março de 2006, ainda durante o segundo mandato de Luiz Inácio Lula da Silva. Nelson Barbosa entrará no lugar de Miriam Belchior, no cargo desde 2011, primeiro ano do atual mandato de Dilma.
Durante a campanha pela reeleição, Dilma anunciou que Mantega não
continuaria no ministério em um segundo mandato por "motivos pessoais",
mas não adiantou quem seria o substituto. Mesmo depois da vitória na
eleição, a presidente também se esquivou de anunciar o nome do futuro
ministro, argumentando que "não era o momento".
Levy assumirá a Fazenda em meio à tentativa do Executivo de aprovar no Congresso Nacional um projeto para derrubar a meta fiscal
prevista para 2014. A proposta foi enviada ao Legislativo após o
segundo turno das eleições, quando o governo reconheceu que teria
dificuldades de economizar R$ 116 bilhões para pagar juros da dívida
pública, conforme o previsto na Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2014.
A votação estava prevista para esta quarta-feira (26), mas, devido à
falta de quórum, foi adiada para a próxima terça (2).
Déficit
No ano eleitoral, o governo aumentou gastos, e as contas públicas tiveram forte deterioração. Em outubro, as contas tiveram o pior resultado para o mês em 12 anos. Em setembro, foi registrado um déficit primário
(receitas menos despesas, sem contar os juros da dívida pública) de R$
20,39 bilhões – o pior resultado não apenas para setembro, mas para
todos os meses da série histórica do Tesouro Nacional, que tse iniciou
em 1997.
NOTA OFICIAL
A presidenta Dilma Rousseff anunciou hoje três nomes da equipe econômica do seu ministério.
Para o Ministério da Fazenda, a presidenta indicou sr. Joaquim
Levy. O novo titular do Ministério do Planejamento será o sr. Nelson
Barbosa. O ministro Alexandre Tombini, presidente do Banco Central, foi
convidado a permanecer no cargo.
Os ministros Mantega e Miriam permanecerão em seus cargos até que
se conclua a transição e a formação das novas equipes de seus
sucessores.
A presidenta agradeceu a dedicação do ministro Guido Mantega, o
mais longevo ministro da Fazenda do período democrático. Em seus 12 anos
de governo, Mantega teve papel fundamental no enfrentamento da crise
econômica internacional, priorizando a geração de empregos e a melhoria
da renda da população.
À frente do Ministério do Planejamento, a ministra Miriam Belchior
conduziu com competência o andamento das obras do PAC e a gestão do
Orçamento Federal.
Secretaria de Imprensa da Presidência/Secretaria de Comunicação Social da Presidência
Passado o calor das votações, discussões acirradas e necessárias até,
vem o momento seguinte o qual chamarei de momento de reflexão e de
arrefecer a mente.
Dois candidatos foram para o segundo turno, e a presidenta Dilma foi
eleita com pouca diferença de votos. O que demonstra que a Democracia
traz em seu âmago as vontades distintas dos populares da Nação.
Bom, quando falo em arrefecer a mente quero aqui dizer que temos de
deixar a paixão agora em um plano de retaguarda, e passar a olhar a
partir da eleição e o que está por vir.
Vamos então arrefecer a mente, sem perder de vista a importância sempre da participação nos interesses de nossa Pátria.
Cláudio Cassimiro Dias, Sargento PM, Pós Graduado em Criminologia,
Bacharel em Direito, Bacharel em História, Palestrante e Pesquisador da
História Militar. Gestor do Blog do Sgt Cláudio Dias e Movimento RET.
Executivos foram presos na sexta-feira e seguem prestando depoimento na Superintendência da PF, em Curitiba Agência Brasil Publicação:18/11/2014 11:21Atualização:
O juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal em Curitiba, deve decidir
nesta terça-feira (18) se os detidos na sétima fase da Operação Lava
Jato, da Polícia Federal terão as prisões prorrogadas. O prazo de cinco
dias das prisões temporárias vence nesta terça-feira. Entre os detentos
que cumprem prisão temporária está o ex-diretor de Serviços da Petrobras
Renato Duque. O magistrado aguarda manifestação da PF e do Ministério
Público para decidir a questão.
Os executivos presos na sexta-feira vão
continuar prestando depoimento na Superintendência da PF em Curitiba.
Hoje, os delegados devem fazer a oitiva de diretores ligados às
empreiteiras UTC e Camargo Correa. Dos 25 mandados emitidos pelo juiz,
23 foram cumpridos. Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano, e
Adarico Negremonte Filho continuam foragidos.
Na decisão,
assinada nessa terça (17), Sérgio Moro decidiu rejeitar pedido para
soltar os presos antes de receber da PF detalhes sobre os depoimentos e
das provas colhidas nas diligências realizadas.
"Não há, por ora,
e pela própria extensão da operação deflagrada na última sexta-feira,
também maiores informações a respeito de quem já foi ouvido e do teor
dos depoimentos prestados pelos custodiados, o que também impede
avaliação quanto à necessidade ou não de novas medidas investigatórias
nos próximos dias. Assim, mais razoável aguardar os posicionamentos da
autoridade policial e do MPF [Ministério Público Federal]", decidiu o
juiz.